Joan Almond estava no escritório do Centro Agrícola da Universidade de Luisiana (LSU AgCenter), na quarta-feira (22), quando um pacote estranho chegou pelo correio.
O pacote consistia em uma antiga caixa de café Folgers que estava transbordando de novas canetas, lápis e marcadores de texto.
Almond, estava confusa sobre o por que seu escritório recebeu o pacote, até que encontrou uma nota anexada à caixa de um doador anônimo.
“Isso pode parecer estranho, mas estou tentando corrigir um erro cometido há mais de 40 anos”, começou a carta.
O escritor de cartas continuou dizendo que na década de 70, ele havia trabalhado no escritório da Universidade de Luisiana quando adolescente.
“Eu fui criado por uma mãe solteira que não teve apoio para criar vários filhos, e nós lutamos para viver face às despesas”, afirmou o escritor. “Enquanto trabalhava no escritório da Universidade, peguei uma caixa de lápis e alguns marcadores do estoque de material de escritório.”
Testemunho de conversão e esperança
O homem também falou na carta que Deus já havia lhe perdoado pelo furto, mas que sua atitude exigia um ato de reparação. “Deus me perdoou há muito tempo, mas Ele me lembra que depois da confissão vem o arrependimento, e o arrependimento deve vir com a restituição, se possível”, escreveu ele, destacando no final da carta o trecho “Perdoado e livre”.
Almond disse que começou a chorar assim que leu a carta. Ela então compartilhou uma cópia da carta no Facebook para aqueles que “podem ter perdido a fé na humanidade”.
A postagem recebeu centenas de curtidas, comentários e compartilhamentos.
“Eu chorei apenas percebendo que Deus chama seus filhos para perto Dele e Ele nunca desiste de nós”, disse Almond. “A pessoa que enviou isso depois de 40 anos apenas me faz saber que, aos olhos de Deus, o tempo é irrelevante. Pode levar uma vida inteira para nos arrependermos e buscarmos restituição, mas Ele é paciente e sempre perdoa”.
O doador pediu que os suprimentos fossem usados no escritório da Universidade ou compartilhados com uma mãe solteira necessitada. Almond disse que os suprimentos serão de fato compartilhados com uma família necessitada.
“Estou aqui desde 1977, trabalhando no mesmo escritório, em diferentes áreas”, disse Almond.“ Meus colegas de trabalho perguntaram se eu tenho alguma ideia de quem é, mas não imagino quem seja.
Fonte: Shreveport Times
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