O movimento “onda celeste” fez com que milhões de pessoas saíssem às ruas para protestar contra a legalização do aborto e se posicionar a favor de leis que protegem a vida da mãe e do feto.
O evento internacional chegou ao Brasil, rebatizado de “Marcha pela Vida” e vai acontecer em São Paulo no dia 30 de setembro. Saindo da Av. Paulista, às 15 horas, percorrerá a Av. Brigadeiro até a Praça da Sé, onde terá seu final.
“Pelas duas vidas” na Argentina
A iniciativa popular e espontânea começou nos primeiros meses deste ano. Na Argentina, o movimento ficou conhecido como “Pelas duas vidas” e ganhou como símbolo um lençol azul para ilustrar uma “onda celeste”.
Por outro lado, as manifestantes pró-aborto usaram um lençol verde, em defesa da legalização do aborto e aprovação da lei no país. Esse simbolismo passou a ser usado também em outros países.
“Marcha pela Vida” no Brasil
A iniciativa popular e espontânea começou nos primeiros meses deste ano. Na Argentina, o movimento ficou conhecido como “Pelas duas vidas” e ganhou como símbolo um lençol azul para ilustrar uma “onda celeste”. “Pelas duas vidas” na Argentina
Após a audiência pública que foi realizada no Supremo Tribunal Federal (STF), no início de agosto, propondo a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação, manifestantes decidiram “marchar” para pressionar os poderes públicos a respeitarem a vida desde a fecundação.
Teresinha Neves, do Movimento Brasil Sem Aborto e coordenadora do Movimento Evangélicos Pela Vida, lembra que eles vem realizando vários atos em favor da vida, incluindo seminários, encontros para debate, caminhadas e, sobretudo, mobilizações no Congresso Nacional.
Ela destaca que o movimento une evangélicos, católicos e pessoas de outras religião – ou até sem religião – que entendem a importância de “defender a vida”, pois vemos as tentativas de levar essa questão para o STF. “Tivemos o debate da ADPF 422 e nada impede de a ministra Rosa Weber colocar esse a legalização do aborto de novo em pauta”, alerta.
Ainda segundo a ativista, que é jurista, especializada em Direito Constitucional: “O direto à vida é o primeiro direito fundamental constitucional, o mais importante. Então é sobre isso que queremos dialogar, não se trata de uma questão apenas religiosa”.
Durante as manifestações, o objetivo é divulgar os nomes das associações que orientam e apoiam as gestantes em crise. Além, disso, eles querem conscientizar a população sobre a importância de votar em políticos “pró-vida”.
Aos 14% dos brasileiros que ainda apoiam o aborto, eles oferecem argumentos reais mostrando que o “procedimento médico” é um atentado à humanidade.
Conforme os organizadores, anualmente são realizados diferentes eventos em defesa da vida. Dessa vez, porém, eles se uniram por conta da gravidade da situação. A marcha é apartidária e sem caráter religioso.
Para mais informações sobre o evento “Marcha pela Vida” acesse a página do Facebook Marcha pela Vida Brasil.
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